domingo, 21 de março de 2010

F1 Senna 50 anos

Ayrton Senna completaria 50 anos neste domingo. Famoso por sua paixão e comprometimento com o trabalho nas pistas, é difícil imaginar que o tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991) não estaria envolvido com automobilismo quando completasse meio século de vida.A irmã de Ayrton, Viviane Senna, revelou um plano curioso de seu irmão para quando se aposentasse das pistas, nas quais buscava implacavelmente igualar o então maior vencedor da história da F-1, o argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão mundial em 1951, 54, 55, 56 e 57.
“Antes de parar de correr, ele queria igualar o Fangio com cinco títulos. Mas lembro de uma vez em que ele me contou que depois de parar queria ser fiscal da natureza em Angra”, contou Viviane. Apesar de aparentemente estranha, a vontade de Ayrton tinha fundamento, já que ele costumava passar suas férias descansando na casa de praia da família em Angra dos Reis, ou na fazenda de Tatuí, no interior de São Paulo.
Presidente do Instituto Ayrton Senna, que já atendeu mais de 11,5 milhões de crianças desde sua fundação, em 1994, e foi criado a partir de uma ideia do próprio piloto, Viviane disse que dificilmente seu irmão estaria trabalhando atrás de uma mesa hoje em dia.
“Com certeza ele não estaria em escritório, não era um cara de ficar sentado na cadeira. Isso o enlouqueceria. Ele estaria se movimentando, com algo relacionado aos automóveis. Acho que não seria necessariamente chefe de equipe ou piloto, mas poderia estar fazendo algo como o que fez com a Audi aqui no Brasil”, contou a mãe do piloto Bruno Senna, da equipe Hispania de Fórmula 1.
Como empresário, Ayrton foi o responsável pela entrada da montadora alemã no mercado brasileiro, onde a marca ainda era desconhecida. O piloto fechou contrato com a Audi no fim de 1993 e passou a cuidar da importação e venda dos carros da empresa no Brasil a partir do início de 1994.