quarta-feira, 17 de junho de 2009

Olha que idéia!

Uma BMW para cardíacos
Em meio ao concorrido mercado de enfermeiras-robô, o BMW Group desenvolve um conjunto de sensores capaz de guiar o carro quando o motorista sofre um ataque cardiovascular. Batamos na madeira, antes de prosseguir.
O assistente de emergência de direção faz parte do “SmartSenior – Intelligent Services for Senior Citizens“, um projeto do Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha, voltado para a saúde de homens e mulheres que já passaram da casa das quarenta primaveras de sabedoria existencial.
A contribuição dos pesquisadores da BMW é o Emergency Stop Assistant. Funcionaria, basicamente, como um atalho rápido à ambulância. Os dados do motorista (tipo sanguíneo, contatos de familiares, entre outros) devem ficar inscritos no sistema do carro por toda a vida – até uma próxima atualização.
Quando as tecnologias interiores apontam para a perda dos sentidos, ou movimentos bruscos do condutor (leia-se perda de controle), os sensores externos guiam o carro com segurança até o acostamento e chamam por socorro.
Um fato curioso é que, segundo a BMW, durante o trajeto automático, luzes são acionadas para alertar os outros motoristas de que há uma direção robotizada na estrada.
A partir do isolamento, ocorre uma comunicação direta das informações do acidentado com as instituições de saúde. Pode ser um médico pessoal, ou um hospital conveniado. Tudo depende da pré-configuração adotada pelo condutor.
Trata-se, em essência, de uma evolução do BMW ConnectedDrive lançado em 2007. O serviço de salvamento, que antes se limitava a identificar a localização, agora está mais detalhado e útil para acidentes em geral. Por meio de sensores espalhados por airbags e cintos, os algoritmos inteligentes são capazes de calcular quantas pessoas há no carro e também classificar a gravidade do acidente.
O serviço, entretanto, ainda está em fase inicial de desenvolvimento, principalmente em relação à quantidade de informações médicas. O BMW Research Group pretende aumentar a especificação delas no futuro. Que seja próximo. Ao menos é o que nós, amantes da vida e/ou hipocondríacos, esperamos.

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